quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Google Earth
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Mitologia Grega
Trabalho elaborado por Rodrigo Gouveia
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sábado, 23 de fevereiro de 2008
Não desanimes...
Depois deverás consultar livros ou sites para recolheres a informação necessária. Aqui estão algumas sugestões de sites:
Por fim, faz um resumo do que leste. Caso tenhas dificuldades em resumir os textos, aproveita as dicas que te deixo nesta ficha.
Resumo
Bom Trabalho!
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Preparação para o 2º teste do 2º período - 6º Ano
Manual – Da pág. 33 à 48
Caderno de Actividades – Da pág. 10 à 15
Resumos da Matéria:
a) 1ª Metade do século XIX
b) 1ª Metade do século XIX
Poderás consultar também os seguintes documentos:
(Alguns já te foram fornecidos pela professora)
Ultimato de Napoleão
Embarque da família real para o Brasil
Entrada dos exércitos de Junot
Invasões francesas
A intervenção inglesa
A resistência à 2ª invasão
Antecedentes da Revolução Liberal
Lutas Liberais (D. Miguel e D. Pedro)
O LIBERALISMO NOS AÇORES
1820 e o Triunfo dos Liberais
O Caminho da Independência
Por fim, consulta a seguinte página do site:
Não deixes de testar os teus conhecimentos realizando as actividades que te proponho:
Ficha de Trabalho (NOVO)
Actividade Lúdica
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Há alunas fantásticas...
Lisboa Quinhentista - da autoria de Bianca P.
Lisboa Pombalina - da autoria de Beatriz A.
Portugal no século XVIII - da autoria de Beatriz A.
Cartas históricas
Os alunos recuaram no tempo e, imaginando que estavam a bordo de uma nau ou de uma caravela, durante o século XV, escreveram uma carta à professora onde relataram todos os pormenores dessa viagem.
O resultado não poderia ser melhor... foi com muito gosto que li estas cartas, algumas muito bem escritas e quase todas apresentadas de uma forma cuidada e criativa.
Agradeço a todos a dedicação e o empenho na realização da tarefa.
Carta histórica
Neste momento, sou um grumete do capitão Bartolomeu Dias e estamos de regresso a Portugal.
Vimos do Cabo das Tormentas, lugar onde as pessoas diziam que existiam monstros marinhos que engoliam os barcos e os afundam.
Mas a nau onde eu estou com o Capitão Bartolomeu Dias conseguiu passar pelo Cabo das Tormentas. Afinal, não existem monstros marinhos, mas sim tempestades, ventos e correntes marítimas muito fortes que afundam os barcos. Nesta viagem, também descobrimos que o Oceano Atlântico não estava separado do oceano Índico pelo continente africano.
Agora, temos esperança de conseguir chegar à Índia, por isso, o Cabo das Tormentas é agora chamado Cabo da Boa Esperança.
Este século XV tem sido um século muito bom para os portugueses, descobrimos os arquipélagos dos Açores e da Madeira e agora conseguimos dobrar o Cabo das Tormentas.
Nesta viagem eu aprendi a trabalhar com o astrolábio e o quadrante, e agora sei orientar-me pela bússola.
Ainda não sei usar o leme mas o capitão prometeu-me que na próxima viagem irei aprender.
Estou ansioso por chegar a Portugal e contar-lhe as minhas aventuras no mar.
Até lá… um grande abraço do seu aluno.
Rafael F.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
D. João I
Trabalho elaborado por: Beatriz A.- Mariana M. - Cristina F. - Pedro F. - Escola Básica e Secundária da Povoação - 2007/2008
D. João I, Mestre de Avis
- 1363: Apenas com 6 anos, é agraciado com o Mestrado de Avis.
- 1383: D. João mata o Conde de Andeiro, valido de D. Leonor Teles, viúva do Rei D. Fernando (meio-irmão de D. João) e que se prepara para entregar o trono português ao Rei de Espanha; D. João, Mestre de Avis, é nomeado regente e defensor do Reino.
- 1384: D. Nuno Álvares Pereira derrota os castelhanos na batalha de Atoleiros.
- 1385: D. João é aclamado Rei nas Cortes de Coimbra, dando início à segunda dinastia portuguesa, dita de Avis; com o Condestável D. Nuno Álvares Pereira, em Aljubarrota arrasa as pretensões castelhanas à Coroa portuguesa; para comemorar a vitória, manda edificar o Mosteiro da Batalha.
- 1386: Inicia a unificação interna do país, tentando sempre o equilíbrio das Finanças da Coroa; tentando sempre o equilíbrio entre os interesses da nobreza e da burguesia comercial; firma a aliança anglo-portuguesa que ainda hoje vigora
- 1387: Casa com D. Filipa de Lencastre
- 1415: Participa na tomada de Ceuta, iniciando assim a expansão ultramarina portuguesa. Escreverá depois O Livro da Montaria.
- 1433: Morte de D. João I, Mestre de Avis.
Reinado de D. João I
Crise de 1383-85
No entanto, a burguesia e parte da nobreza juntaram-se à voz popular que clamava contra a perda da independência, tão duramente mantida por D. Fernando. Dois pretendentes apareceram para competir com Beatriz pela coroa portuguesa:
• João, filho de D. Pedro e Inês de Castro, era visto por muitos como o legítimo herdeiro, dado o suposto casamento dos seus pais, e
• João, filho de Pedro I e de Teresa Lourenço, que veio a tornar-se rei.
Com o apoio de um grupo de nobres, entre os quais Álvaro Pais e o jovem D. Nuno Álvares Pereira, e incentivado pelo descontentamento geral, o Mestre de Avis assassinou o conde de Andeiro no paço, a 6 de Dezembro de 1383 iniciou o processo de obtenção da regência em nome do Infante D. João. Com este último, aprisionado por D. João I de Castela, abria-se a possibilidade política de o Mestre ser rei.
Como seria de esperar, D. João I de Castela não desistiu da sua pretensão e preparou-se para lutar pelos direitos da sua consorte à coroa portuguesa. Seguiu-se a Crise de 1383-1385, ou Interregno, um período de anarquia e instabilidade política onde diferentes cidades de Portugal que se declaravam por D. Leonor Teles (até esta abdicar da regência para a filha), por D. Beatriz ou pelo Mestre.
A guerra civil arrastou-se por mais de um ano. D. Nuno Álvares Pereira, posteriormente condestável de Portugal, revelou-se um general de grande valor, ao contrário do próprio pretendente ao trono. Fernão Lopes é um crítico feroz das acções militares do Mestre, que teria tendência a preferir engenhos e planos complicados, sem resultados, ao contrário da luta valente e cavaleiresca, e das vitórias cruciais de D. Nuno, particularmente no Alentejo e na ajuda a Lisboa, onde o Mestre ficou sitiado sem se ter abastecido das provisões necessárias para aguentar um cerco.
Reinado
Finalmente a 6 de Abril de 1385, as Cortes portuguesas reunidas em Coimbra declaram o Grão-Mestre de Avis João I, rei de Portugal. Esta tomada de posição resultava na prática como uma declaração de guerra a Castela, visto que atacava o estatuto de Beatriz de Portugal como herdeira.
Pouco depois, João I de Castela invade Portugal com o objectivo de tomar Lisboa e remover João I de Portugal do trono. Com Castela, seguia um contigente de cavalaria francesa, aliada de Castela para se opôr aos ingleses, que tomaram o partido de João de Avis (Guerra dos Cem Anos). Como resposta, João I nomeia Nuno Álvares Pereira Condestável de Portugal e protector do reino.
O génio militar de D. Nuno Álvares Pereira foi decisivo na Batalha de Aljubarrota.
A invasão castelhana foi repelida durante o Verão, depois da decisiva batalha de Aljubarrota, travada a 14 de Agosto, perto de Alcobaça, onde o exército castelhano foi quase totalmente aniquilado. Castela, então, retira-se e a estabilidade da coroa de João I fica permanentemente estabelecida.
Em 1387, João I casa com Filipa de Lencastre, filha de João de Gaunt, Duque de Lencastre, fortalecendo por laços familiares os acordos do Tratado de Aliança Luso-Britânica, que perdura até hoje. Depois da morte em 1390 de João de Castela, sem herdeiros de Beatriz, a ameaça castelhana ao trono de Portugal estava definitivamente posta de parte. A partir de então, João I dedicou-se ao desenvolvimento económico e social do país, sem se envolver em mais disputas com a vizinha Castela ou a nível internacional. A excepção foi a conquista de Ceuta, no Norte de África, em 1415, uma praça de importância estratégica no controle da navegação na costa de África que é conquistada a 21 de Agosto. Após a sua conquista são armados cavaleiros, na mesquita daquela cidade, os príncipes D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique. Entretanto, na véspera da partida de Lisboa, falecera a rainha D. Filipa de Lencastre.
Trabalho elaborado por: André A. - Escola Básica e Secundária da Povoação - 2007/2008
D. João I - o impulsionador de um novo Portugal
Trabalho elaborado por:Micaela R. e Catarina C. - Escola Básica e Secundária da Povoação - 2007/2008
D. João I e o seu Tempo
Trabalho elaborado por: Maria Carolina e Carina - Escola Básica e Secundária da Povoação - 2007/2008
Arquipélago dos Açores
SÃO MIGUEL
O seu povoamento inicia-se em 1444, depois de o Infante Dom Henrique ter mandado lançar gado em sete das ilhas do arquipélago. A sua capitania foi entregue a Gonçalo Velho, cavaleiro e frade da Ordem de Cristo. Os primeiros habitantes provieram das províncias da Estremadura, Alto Alentejo e Algarve, vindo juntar-se, mais tarde, madeirenses, judeus e mouros e, possivelmente franceses (tradição presente no nome da freguesia da Bretanha).
A fertilidade do solo, a posição geográfica entre a Europa, a África e a América contribuíram para a rápida expansão económica, centrada no cultivo do trigo, da cana-de-açucar, das plantas tintureiras, pastel e urzela, no vinho e nos lacticínios.
SANTA MARIA
Desconhece-se a data do seu descobrimento. De certo sabe-se que caravelas portuguesas fizeram o reconhecimento do seu litoral em 1427 e que Gonçalo Velho Cabral, navegador ao serviço do infante D. Henrique, lançou gado em Santa Maria e foi, mais tarde, o seu capitão-do-donatário. Primeira ilha dos Açores a ser povoada em 1439.
TERCEIRA
Designada por ilha de Jesus Cristo no período do seu reconhecimento pelos navegadores portugueses, o povoamento inicia-se, cerca de 1450, com a concessão da sua capitania ao flamengo Jácome de Bruges pelo Infante D. Henrique. Com uma economia inicialmente voltada para a produção agrícola, sobretudo de cereais, e a exportação de pastel, planta tintureira, a Terceira começa a desempenhar importante papel na navegação dos séculos XV e XVI, como porto de escala para as naus que traziam as riquezas das Américas, que se juntam os galeões da Índia. Nesse período, a ilha Terceira é um entreposto do ouro, prata, diamantes e especiarias vindas de outros continentes, o que atrai a cobiça de corsários franceses, ingleses e flamengos e faz com que as suas costas sejam alvo de ataques constantes durante vários séculos.
GRACIOSA
É incerta a data do seu descobrimento, embora seja provável que tenha ocorrido por iniciativa de mareantes vindos da vizinha ilha Terceira. De seguro sabe-se que recebeu gado por ordem do infante Dom Henrique e que, em meados do século XV, já tinha povoadores. Segundo alguns historiadores, a sua população aumentou devido à vinda colonos das Beiras e do Minho e também da Flandres.
SÃO JORGE
O descobrimento e povoamento da ilha estão envoltos em mistério. A primeira referência a São Jorge data de 1439.
Rápido deve de ter sido o seu povoamento com gentes vindas do Norte do Continente, bem como a sua prosperidade económica.
PICO
Após o lançamento de gado na primeira metade do século XV, o seu povoamento iniciou-se cerca de 1460 com naturais do Norte de Portugal, após escala na Terceira e Graciosa. Inicialmente voltada para a cultura do trigo e um pouco para a exploração do astel, planta tintureira exportada para a Flandes, por influência da vizinha ilha do Faial, em breve a população dedica-se também à cultura da vinha e à pesca.
FAIAL
Nalgumas cartas chegou a ser designada por “Insula de Ventura”. A sua descoberta terá sido na primeira metade do século XV. Em 1460 iniciou--se o seu povoamento, na zona dos Cedros por gente vinda do norte de Portugal, mais tarde vieram também flamengos que se instalaram no local hoje conhecido por vale dos flamengos.
CORVO E FLORES
É ponto controverso a data do descobrimento das ilhas das Flores e do Corvo sabendo-se ter sido posterior às das restantes ilhas dos Açores. Afirma-se, porém, que em 1452 eram reconhecidas por Diogo de Teive e seu filho.
A ilha das Flores, inicialmente denominada de São Tomás ou de Santa Iria, em breve vê o seu nome mudado para Flores, devido à abundância de flores amarelas (cubres) que revestiam toda a ilha, cujas sementes foram possivelmente trazidas da península da Florida, América do Norte, na plumagem de aves migratórias.
Agricultores de várias regiões do Continente começam a arrotear os seus campos produzindo trigo, cevada, milho, legumes, urzela e pastel.
Pesquisa realizada por: Luís Carlos, Daniel e Leandro EB2,3 Canto da Maia - 2006/2007
Arquipélago da Madeira
O arquipélago da Madeira é formado pelas ilhas de Porto Santo, Madeira e pelas ilhotas Desertas e Selvagens. Localiza--se no Oceano Atlântico a cerco de 800 km a oeste de África e a cerca de 1000 km a sudoeste da costa Portuguesa.
A maior ilha é a que dá nome ao arquipélago e recebeu este nome da densa cobertura vegetal que tinha à data da descoberta. As principais espécies de árvores e arbustos então existentes eram os loureiros, os dragoeiros, o zimbro, as urzes e giestas. As flores eram, tal como hoje, muito abundantes e variada, contribuindo bastante para a beleza natural da ilha.
O clima da ilha da Madeira é muito influenciado pelos ventos húmidos do oceano, mas também pela proximidade do continente africano. A amplitude térmica não é muito grande, sendo as temperaturas normalmente amenas. Os Verões são relativamente secos, concentrando-se a precipitação principalmente nos meses do Outono e Inverno.
Um dos aspectos que também influenciam o clima Madeirense são o revelo. Por ser de origem vulcânica, a Madeira apresenta uma costa muito recortada e com escarpas (grandes declives).
Por se encontrar desertas, foi necessário que os capitães levassem colonos do continente, em especial do Algarve, que iniciaram a expansão económica das ilhas. Devido às densas matas, foi necessário fazer arroteamentos e queimadas para iniciar as primeiras culturas. Na vertente sul introduziu-se o cultivo da vinha e das árvores de fruto, enquanto na vertente Norte se expandia a cultura dos cereais. No entanto, devido ao clima ameno e húmido, a cultura que teve maior sucesso foi a cana-de-açúcar.
Pesquisa realizada por: Luís Carlos, Daniel e Leandro - EB2,3 Canto da Maia - 2006/2007