domingo, 16 de novembro de 2008

Projecto Raízes

“Quando se gosta da vida, gosta-se do passado, porque ele é o presente tal como sobreviveu na memória humana”

Yourcenar, Marguerite


Este ano a escola deu início a um novo Projecto: O Projecto Raízes. Este tem como principal objectivo manter as raízes do passado vivas, condição fundamentar para a nossa identificação como um povo. Para tal, é necessário valorizar a etnografia, sensibilizando os mais novos, e através destes, os mais velhos, para a necessidade de preservação dos vestígios dos nossos antepassados.
É neste sentido que ganha grande importância a criação de uma sala etnográfica na escola, não apenas uma sala repleta de coisas antigas, mas um espaço vivo onde toda a comunidade escolar é convidada a contar histórias de outros tempos, sendo um espaço de cultura, muito mais do que um mero espaço educativo.

Projecto Raízes: Angariação de objectos antigos

Com vista à criação de uma sala ectnográfica na escola, todas as pessoas deste concelho estão convidadas a contribuir doando objectos que estejam relacionados com o quotidiano dos seus antepassados, como por exemplo:
· Objectos associados às lides domésticas;
· Objectos utilizados na decoração das residências;
· Móveis;
· Alfaias agrícolas;
· Livros;
· Moedas e notas;
· Fotografias[1];
· Etc.

É importante registar que esta campanha não busca reunir objectos raros, exclusivos ou de alto valor emocional ou financeiro.

[1] Estas serão devolvidas após autorização expressa para a sua divulgação no âmbito deste projecto

CARÁCTER DA DOAÇÃO

Todos objectos doados estarão automática e graciosamente cedidos à Escola Básica e Integrada de Povoação, em carácter definitivo, não recebendo o doador qualquer tipo de remuneração.


COMO DOAR UM OBJECTO
Contacta a tua professora de História e dá-lhe a conhecer o que pretendes doar! Após a entrega dos objectos, pede-lhe a folha de registo dos mesmos e completa o seu preenchimento com a ajuda dos teus familiares.

domingo, 5 de outubro de 2008

5 de Outubro - Dia da Implementação da República

Sabes o que aconteceu neste dia?
Testa os teus conhecimentos nesta ficha que te deixo "aqui"!

domingo, 25 de maio de 2008

Dia 25 de Abril 1974

Imagens que falam por si!



Antes de carregares no botão play, desliga a música do blogue na coluna do lado.

25 de Abril

domingo, 11 de maio de 2008

A queda da Monarquia e a 1ª República

Começa já a estudar!


Consulta, e copia para os teus documentos, a apresentação feita pela professora Elsa Gouveia.



Imprime os apontamentos sobre esta matéria: Resumo e resolve a ficha de trabalho.

sábado, 10 de maio de 2008

Breve História da alimentação em Portugal





Esta breve história da alimentação em Portugal foi feita pelos alunos do 6ºB, da escola Básica e Secundária da Povoação, no âmbito do projecto curricular de turma, na disciplina de História e Geografia de Portugal, sob a orientação da professora Elsa Gouveia, no ano lectivo 2007/2008.


Clique na imagem para consultar o trabalho!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Em busca de vestígios passado...


Seguindo uma sugestão presente no Castelo dos Aprendizes, a turma B do 6º ano, acompanhada pelas professoras Elsa Gouveia, Sara Massa e pelo professor Nuno Mota, realizou uma visita de estudo a Ponta Delgada e tentou descobrir os vestígios da antiga arquitectura da cidade.

Antes de carregares no botão play, desliga a música do blogue na coluna do lado.

domingo, 27 de abril de 2008

Preparação para o teste de HGP

A segunda metade do século XIX


Consulta o teu manual (da página 51 à 84) e estuda o resumo elaborado pela tua professora.


Podes também clicar nas palavras sublinhadas e consultar os trabalhos elaborados pelos colegas:

Os transportes- apresentação em powerpoint - Rafael F.- André A.- Serafim C.
O Ensino e os direitos do Homem - apresentação em power point - André M.- Lauro. M.- Mónica C.
A arte - resumo - Francisco A.- Rafael S.- Pedro F.
A cultura - apresentação em powerpoint - Américo A.- Miguel F.
A vida no campo - apresentação em powerpoint - Bernardo M.- Elson F.- Érico
A vida no campo - apresentação em powerpoint - Bianca P. - Mariana M.- Patrícia S.
A vida nas cidades - apresentação em powerpoint - Carina M.- Cristina C.- Carolina A.
A vida na cidade - apresentação em moviemaker - Beatriz - Linda - Cristina
Mudança e modernidade nas cidades - ficha de trabalho e apresentação em powerpoint - Catarina e Micaela
A Demografia - resumo e apresentação em powerpoint - Ana Clara e Nicole
D. Maria II e o seu tempo - Biografia e resumo da época que que viveu esta rainha - Bianca



Passa pelo site: "O Maravilhoso Mundo da HGP"...

Consulta: Resumo da unidade

Organiza as ideias: Esquema

Brinca um bocadinho: Palavras-cruzadas e muito mais no site Ribatejo.com



Testa os teus conhecimentos para o teste:
Ficha de trabalho

sábado, 26 de abril de 2008

D. Maria II e o seu tempo (século XIX)

Mais uma pesquisa da Bianca

A vida quotidiana na cidade - século XIX

Para ouvires o som desta apresentação, sem interferir com a música do blogue, carrega no botão "pause" que se encontra na coluna do lado.




Trabalho elaborado pelas alunas: Beatriz, Linda e Cristina, alunas do 6º ano




terça-feira, 22 de abril de 2008

sábado, 29 de março de 2008

Já temos mais biografias!



Mais um dos trabalhos da Bianca P. , uma aluna que está sempre a investigar e a descobrir coisas novas.


sexta-feira, 28 de março de 2008

Vale a pena ver!

Breve História de Portugal





Desliga a música do blog na coluna lateral e clica no play

sexta-feira, 7 de março de 2008

Novo Blogue

Há na net uma borboleta que gosta muito de viajar no tempo...
A autora deste blogue é uma menina muito curiosa e criativa, por isso, criou um novo espaço muito interessante. A entrada é por aqui:

Vale a pena espreitar!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Google Earth


Consegues identificar este local? Clica na imagem para aumentares.

Se navegares no Google Earth poderás ver imagens dos locais que sempre sonhaste visitar! Experimenta!!! É muito divertido.
Podes fazer o download aqui.


Boa Viagem!


domingo, 24 de fevereiro de 2008

Mitologia Grega



Trabalho elaborado por Rodrigo Gouveia

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sábado, 23 de fevereiro de 2008

Não desanimes...

Precisas de ajuda para elaborar as biografias que te foram pedidas?


Em primeiro lugar deverás ler a folha que te foi fornecida pela professora e ter em conta o que te foi solicitado. Se não a tens, podes imprimir agora.

Depois deverás consultar livros ou sites para recolheres a informação necessária. Aqui estão algumas sugestões de sites:

Por fim, faz um resumo do que leste. Caso tenhas dificuldades em resumir os textos, aproveita as dicas que te deixo nesta ficha.

Resumo




Bom Trabalho!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Preparação para o 2º teste do 2º período - 6º Ano

Unidade : 1820 e o Liberalismo











Manual – Da pág. 33 à 48
Caderno de Actividades – Da pág. 10 à 15






Resumos da Matéria:




a) 1ª Metade do século XIX

b) 1ª Metade do século XIX







Poderás consultar também os seguintes documentos:
(Alguns já te foram fornecidos pela professora)

Ultimato de Napoleão

Embarque da família real para o Brasil

Entrada dos exércitos de Junot

Invasões francesas

A intervenção inglesa

A resistência à 2ª invasão

Antecedentes da Revolução Liberal

Lutas Liberais (D. Miguel e D. Pedro)

O LIBERALISMO NOS AÇORES

1820 e o Triunfo dos Liberais

O Caminho da Independência





Por fim, consulta a seguinte página do site:



Não deixes de testar os teus conhecimentos realizando as actividades que te proponho:


Ficha de Trabalho (NOVO)
Actividade Lúdica



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Há alunas fantásticas...

Os meus parabéns à Bianca e à Beatriz, pelos seus excelentes trabalhos realizados por iniciativa própria e que em muito ajudaram os seus colegas a clarificarem os seus conhecimentos.
Os trabalhos podem ser consultados aqui ou no Castelo dos Aprendizes, na Ala de História, no tópico "Apresentações".



Lisboa Quinhentista - da autoria de Bianca P.





Lisboa Pombalina - da autoria de Beatriz A.





Portugal no século XVIII - da autoria de Beatriz A.

Portugal no século XVIII - da autoria de Bianca P.

Cartas históricas

Foi proposto aos alunos escrever uma carta, uma carta muito especial!



Os alunos recuaram no tempo e, imaginando que estavam a bordo de uma nau ou de uma caravela, durante o século XV, escreveram uma carta à professora onde relataram todos os pormenores dessa viagem.


O resultado não poderia ser melhor... foi com muito gosto que li estas cartas, algumas muito bem escritas e quase todas apresentadas de uma forma cuidada e criativa.

Agradeço a todos a dedicação e o empenho na realização da tarefa.

Carta histórica

Querida professora

Neste momento, sou um grumete do capitão Bartolomeu Dias e estamos de regresso a Portugal.
Vimos do Cabo das Tormentas, lugar onde as pessoas diziam que existiam monstros marinhos que engoliam os barcos e os afundam.
Mas a nau onde eu estou com o Capitão Bartolomeu Dias conseguiu passar pelo Cabo das Tormentas. Afinal, não existem monstros marinhos, mas sim tempestades, ventos e correntes marítimas muito fortes que afundam os barcos. Nesta viagem, também descobrimos que o Oceano Atlântico não estava separado do oceano Índico pelo continente africano.
Agora, temos esperança de conseguir chegar à Índia, por isso, o Cabo das Tormentas é agora chamado Cabo da Boa Esperança.
Este século XV tem sido um século muito bom para os portugueses, descobrimos os arquipélagos dos Açores e da Madeira e agora conseguimos dobrar o Cabo das Tormentas.
Nesta viagem eu aprendi a trabalhar com o astrolábio e o quadrante, e agora sei orientar-me pela bússola.
Ainda não sei usar o leme mas o capitão prometeu-me que na próxima viagem irei aprender.
Estou ansioso por chegar a Portugal e contar-lhe as minhas aventuras no mar.
Até lá… um grande abraço do seu aluno.

Rafael F.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

D. João I




Trabalho elaborado por: Beatriz A.- Mariana M. - Cristina F. - Pedro F. - Escola Básica e Secundária da Povoação - 2007/2008

Infante D. Henrique






Trabalho elaborado pela Rute M. - Escola Básica e Secundária da Povoação - 2007/2008

D. João I, Mestre de Avis

- 1357: Nasce D. João, filho bastardo de D. Pedro I
- 1363: Apenas com 6 anos, é agraciado com o Mestrado de Avis.
- 1383: D. João mata o Conde de Andeiro, valido de D. Leonor Teles, viúva do Rei D. Fernando (meio-irmão de D. João) e que se prepara para entregar o trono português ao Rei de Espanha; D. João, Mestre de Avis, é nomeado regente e defensor do Reino.
- 1384: D. Nuno Álvares Pereira derrota os castelhanos na batalha de Atoleiros.
- 1385: D. João é aclamado Rei nas Cortes de Coimbra, dando início à segunda dinastia portuguesa, dita de Avis; com o Condestável D. Nuno Álvares Pereira, em Aljubarrota arrasa as pretensões castelhanas à Coroa portuguesa; para comemorar a vitória, manda edificar o Mosteiro da Batalha.
- 1386: Inicia a unificação interna do país, tentando sempre o equilíbrio das Finanças da Coroa; tentando sempre o equilíbrio entre os interesses da nobreza e da burguesia comercial; firma a aliança anglo-portuguesa que ainda hoje vigora
- 1387: Casa com D. Filipa de Lencastre
- 1415: Participa na tomada de Ceuta, iniciando assim a expansão ultramarina portuguesa. Escreverá depois O Livro da Montaria.
- 1433: Morte de D. João I, Mestre de Avis.
Reinado de D. João I




Crise de 1383-85




À data da morte do rei Fernando de Portugal, sem herdeiros directos, Portugal parecia em risco de perder a independência. A rainha D. Leonor Teles de Menezes era pouco popular e olhada com desconfiança. Ter tornado pública a sua ligação amorosa ao nobre galego João Fernandes Andeiro, que vivia no paço, atraíu todas as críticas contra a sua pessoa e contra o conde Andeiro. Para além do mais, a sucessão do trono recaía sobre a princesa D. Beatriz, casada com o rei João I de Castela.
No entanto, a burguesia e parte da nobreza juntaram-se à voz popular que clamava contra a perda da independência, tão duramente mantida por D. Fernando. Dois pretendentes apareceram para competir com Beatriz pela coroa portuguesa:
• João, filho de D. Pedro e Inês de Castro, era visto por muitos como o legítimo herdeiro, dado o suposto casamento dos seus pais, e
• João, filho de Pedro I e de Teresa Lourenço, que veio a tornar-se rei.
Com o apoio de um grupo de nobres, entre os quais Álvaro Pais e o jovem D. Nuno Álvares Pereira, e incentivado pelo descontentamento geral, o Mestre de Avis assassinou o conde de Andeiro no paço, a 6 de Dezembro de 1383 iniciou o processo de obtenção da regência em nome do Infante D. João. Com este último, aprisionado por D. João I de Castela, abria-se a possibilidade política de o Mestre ser rei.
Como seria de esperar, D. João I de Castela não desistiu da sua pretensão e preparou-se para lutar pelos direitos da sua consorte à coroa portuguesa. Seguiu-se a Crise de 1383-1385, ou Interregno, um período de anarquia e instabilidade política onde diferentes cidades de Portugal que se declaravam por D. Leonor Teles (até esta abdicar da regência para a filha), por D. Beatriz ou pelo Mestre.
A guerra civil arrastou-se por mais de um ano. D. Nuno Álvares Pereira, posteriormente condestável de Portugal, revelou-se um general de grande valor, ao contrário do próprio pretendente ao trono. Fernão Lopes é um crítico feroz das acções militares do Mestre, que teria tendência a preferir engenhos e planos complicados, sem resultados, ao contrário da luta valente e cavaleiresca, e das vitórias cruciais de D. Nuno, particularmente no Alentejo e na ajuda a Lisboa, onde o Mestre ficou sitiado sem se ter abastecido das provisões necessárias para aguentar um cerco.



Reinado




Finalmente a 6 de Abril de 1385, as Cortes portuguesas reunidas em Coimbra declaram o Grão-Mestre de Avis João I, rei de Portugal. Esta tomada de posição resultava na prática como uma declaração de guerra a Castela, visto que atacava o estatuto de Beatriz de Portugal como herdeira.
Pouco depois, João I de Castela invade Portugal com o objectivo de tomar Lisboa e remover João I de Portugal do trono. Com Castela, seguia um contigente de cavalaria francesa, aliada de Castela para se opôr aos ingleses, que tomaram o partido de João de Avis (Guerra dos Cem Anos). Como resposta, João I nomeia Nuno Álvares Pereira Condestável de Portugal e protector do reino.


O génio militar de D. Nuno Álvares Pereira foi decisivo na Batalha de Aljubarrota.
A invasão castelhana foi repelida durante o Verão, depois da decisiva batalha de Aljubarrota, travada a 14 de Agosto, perto de Alcobaça, onde o exército castelhano foi quase totalmente aniquilado. Castela, então, retira-se e a estabilidade da coroa de João I fica permanentemente estabelecida.
Em 1387, João I casa com Filipa de Lencastre, filha de João de Gaunt, Duque de Lencastre, fortalecendo por laços familiares os acordos do Tratado de Aliança Luso-Britânica, que perdura até hoje. Depois da morte em 1390 de João de Castela, sem herdeiros de Beatriz, a ameaça castelhana ao trono de Portugal estava definitivamente posta de parte. A partir de então, João I dedicou-se ao desenvolvimento económico e social do país, sem se envolver em mais disputas com a vizinha Castela ou a nível internacional. A excepção foi a conquista de Ceuta, no Norte de África, em 1415, uma praça de importância estratégica no controle da navegação na costa de África que é conquistada a 21 de Agosto. Após a sua conquista são armados cavaleiros, na mesquita daquela cidade, os príncipes D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique. Entretanto, na véspera da partida de Lisboa, falecera a rainha D. Filipa de Lencastre.









Trabalho elaborado por: André A. - Escola Básica e Secundária da Povoação - 2007/2008


D. João I - o impulsionador de um novo Portugal



Trabalho elaborado por:Micaela R. e Catarina C. - Escola Básica e Secundária da Povoação - 2007/2008

Visões do Mundo


Trabalho elaborado por:Ana C. e Marlene S.- Escola Básica e Secundária da Povoação - 2007/2008

D. João I e o seu Tempo



Trabalho elaborado por: Maria Carolina e Carina - Escola Básica e Secundária da Povoação - 2007/2008

Descobrimentos - embarcações e instrumentos náuticos



Trabalho elaborado por: Francisco e Rafael - Escola Básica e Secundária da Povoação - 2007/2008

Arquipélago dos Açores



SÃO MIGUEL

O seu povoamento inicia-se em 1444, depois de o Infante Dom Henrique ter mandado lançar gado em sete das ilhas do arquipélago. A sua capitania foi entregue a Gonçalo Velho, cavaleiro e frade da Ordem de Cristo. Os primeiros habitantes provieram das províncias da Estremadura, Alto Alentejo e Algarve, vindo juntar-se, mais tarde, madeirenses, judeus e mouros e, possivelmente franceses (tradição presente no nome da freguesia da Bretanha).
A fertilidade do solo, a posição geográfica entre a Europa, a África e a América contribuíram para a rápida expansão económica, centrada no cultivo do trigo, da cana-de-açucar, das plantas tintureiras, pastel e urzela, no vinho e nos lacticínios.


SANTA MARIA

Desconhece-se a data do seu descobrimento. De certo sabe-se que caravelas portuguesas fizeram o reconhecimento do seu litoral em 1427 e que Gonçalo Velho Cabral, navegador ao serviço do infante D. Henrique, lançou gado em Santa Maria e foi, mais tarde, o seu capitão-do-donatário. Primeira ilha dos Açores a ser povoada em 1439.


TERCEIRA

Designada por ilha de Jesus Cristo no período do seu reconhecimento pelos navegadores portugueses, o povoamento inicia-se, cerca de 1450, com a concessão da sua capitania ao flamengo Jácome de Bruges pelo Infante D. Henrique. Com uma economia inicialmente voltada para a produção agrícola, sobretudo de cereais, e a exportação de pastel, planta tintureira, a Terceira começa a desempenhar importante papel na navegação dos séculos XV e XVI, como porto de escala para as naus que traziam as riquezas das Américas, que se juntam os galeões da Índia. Nesse período, a ilha Terceira é um entreposto do ouro, prata, diamantes e especiarias vindas de outros continentes, o que atrai a cobiça de corsários franceses, ingleses e flamengos e faz com que as suas costas sejam alvo de ataques constantes durante vários séculos.


GRACIOSA

É incerta a data do seu descobrimento, embora seja provável que tenha ocorrido por iniciativa de mareantes vindos da vizinha ilha Terceira. De seguro sabe-se que recebeu gado por ordem do infante Dom Henrique e que, em meados do século XV, já tinha povoadores. Segundo alguns historiadores, a sua população aumentou devido à vinda colonos das Beiras e do Minho e também da Flandres.


SÃO JORGE

O descobrimento e povoamento da ilha estão envoltos em mistério. A primeira referência a São Jorge data de 1439.
Rápido deve de ter sido o seu povoamento com gentes vindas do Norte do Continente, bem como a sua prosperidade económica.

PICO

Após o lançamento de gado na primeira metade do século XV, o seu povoamento iniciou-se cerca de 1460 com naturais do Norte de Portugal, após escala na Terceira e Graciosa. Inicialmente voltada para a cultura do trigo e um pouco para a exploração do astel, planta tintureira exportada para a Flandes, por influência da vizinha ilha do Faial, em breve a população dedica-se também à cultura da vinha e à pesca.

FAIAL

Nalgumas cartas chegou a ser designada por “Insula de Ventura”. A sua descoberta terá sido na primeira metade do século XV. Em 1460 iniciou--se o seu povoamento, na zona dos Cedros por gente vinda do norte de Portugal, mais tarde vieram também flamengos que se instalaram no local hoje conhecido por vale dos flamengos.


CORVO E FLORES

É ponto controverso a data do descobrimento das ilhas das Flores e do Corvo sabendo-se ter sido posterior às das restantes ilhas dos Açores. Afirma-se, porém, que em 1452 eram reconhecidas por Diogo de Teive e seu filho.

A ilha das Flores, inicialmente denominada de São Tomás ou de Santa Iria, em breve vê o seu nome mudado para Flores, devido à abundância de flores amarelas (cubres) que revestiam toda a ilha, cujas sementes foram possivelmente trazidas da península da Florida, América do Norte, na plumagem de aves migratórias.
Agricultores de várias regiões do Continente começam a arrotear os seus campos produzindo trigo, cevada, milho, legumes, urzela e pastel.



Pesquisa realizada por: Luís Carlos, Daniel e Leandro EB2,3 Canto da Maia - 2006/2007

Arquipélago da Madeira


Em 1418 e 1419, no regresso a Portugal de uma viagem a Ceuta, os navios de João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira são arrastados até a ilha de Porto Santo. Pouco depois, na companhia de Bartolomeu Perestrelo, voltam à zona e desembarcam na ilha da Madeira. A colonização destas ilhas é iniciada em 1425, com a sua divisão em capitanias.

O arquipélago da Madeira é formado pelas ilhas de Porto Santo, Madeira e pelas ilhotas Desertas e Selvagens. Localiza--se no Oceano Atlântico a cerco de 800 km a oeste de África e a cerca de 1000 km a sudoeste da costa Portuguesa.
A maior ilha é a que dá nome ao arquipélago e recebeu este nome da densa cobertura vegetal que tinha à data da descoberta. As principais espécies de árvores e arbustos então existentes eram os loureiros, os dragoeiros, o zimbro, as urzes e giestas. As flores eram, tal como hoje, muito abundantes e variada, contribuindo bastante para a beleza natural da ilha.
O clima da ilha da Madeira é muito influenciado pelos ventos húmidos do oceano, mas também pela proximidade do continente africano. A amplitude térmica não é muito grande, sendo as temperaturas normalmente amenas. Os Verões são relativamente secos, concentrando-se a precipitação principalmente nos meses do Outono e Inverno.
Um dos aspectos que também influenciam o clima Madeirense são o revelo. Por ser de origem vulcânica, a Madeira apresenta uma costa muito recortada e com escarpas (grandes declives).

Por se encontrar desertas, foi necessário que os capitães levassem colonos do continente, em especial do Algarve, que iniciaram a expansão económica das ilhas. Devido às densas matas, foi necessário fazer arroteamentos e queimadas para iniciar as primeiras culturas. Na vertente sul introduziu-se o cultivo da vinha e das árvores de fruto, enquanto na vertente Norte se expandia a cultura dos cereais. No entanto, devido ao clima ameno e húmido, a cultura que teve maior sucesso foi a cana-de-açúcar.




Pesquisa realizada por: Luís Carlos, Daniel e Leandro - EB2,3 Canto da Maia - 2006/2007

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Os Jogos Olimpicos



Trabalho elaborado por: Luís, Leandro, Daniel e Filipe - EB2,3 Canto da Maia- 2006/2007